Canonista explica como atua a Igreja diante das denúncias contra sacerdotes




.- O Pe. Alberto Pacheco Escobedo, Vigário Judicial do Tribunal Eclesiástico da Arquidiocese do México e doutor em Direito Canônico, explicou que o direito eclesiástico tem uma competência distinta ao civil e que a Igreja sempre recomenda às possíveis vítimas de abusos sexuais denunciar o fato ante as autoridades locais. "O que posso dizer claramente é que o direito de defesa na Igreja está garantido e ninguém pode ser interpelado em sua esfera jurídica sem ter sido escutado", afirmou em entrevista com o semanário Desde la Fe. O sacerdote disse que quando uma pessoa foi vítima de algum abuso deve apresentar a denúncia ante a Vicaria Episcopal correspondente. Entretanto, esclareceu que não se pode atuar perante uma denúncia anônima "por princípio elementar de justiça", pois se encontraram casos de "mera animadversão pessoal contra algum sacerdote". "Se forem anônimas nem sequer podemos investigar, como tampouco o faz a autoridade civil. Se a denúncia formal é apresentada assinada pelos denunciantes e tem reflexos de veracidade, o Sr. Arcebispo decretou que no período mais breve possível esta passe ao Tribunal Eclesiástico, e ele começará a investigar citando testemunhas, denunciantes e o acusado", explicou. Do mesmo modo, indicou que "nessa prévia investigação o Bispo deve ter o cuidado de que não seja uma calúnia contra o clérigo. Quando essa investigação prévia outorga ao menos possibilidades da existência desse delito, é quando deve comunicá-lo" à Congregação para a Doutrina da Fé. Acrescentou que durante a investigação o sacerdote pode ser suspenso de suas funções. O Pe. Pacheco disse que o Direito Canônico "tem um capítulo inteiro sobre as penas que podem ser imposta aos fiéis (…) que cometem algum delito, não só aos clérigos"; em cujo caso "as penas são as maiores, e devem ser impostas aos clérigos que tenham cometido atos imorais contra o sexto mandamento do decálogo". Depois de assinalar que a Igreja "não estorva as autoridades civis na investigação e aplicação das penas civis", o perito reiterou que não se pode proceder "perante acusações anônimas, por notas jornalísticas, por difamações não comprovadas". "Assim como se deve ter em conta os direitos humanos dos ofendidos, também se deve tomar em conta os direitos humanos dos clérigos que podem ser falsamente acusados. Estes também têm direito à sua boa fama. Muitas vezes o que se imputa falsamente como encobrimento, é amparo da intimidade e boa fama dos ofendidos", indicou. O Pe. Pacheco esclareceu que a Igreja não tem maneira de impor uma sanção econômica nem de colocar a ninguém no cárcere, pois isto é competência da autoridade civil. "O máximo que a autoridade eclesiástica que pode fazer é expulsá-lo como sacerdote: essa é a pena máxima que pode ser imposta", indicou.

Comentários

stefan disse…
TRATAM-SE OS EVENTUAIS RAROS CASOS DE PEDOFILIA NA IGREJA DISCRIMINATORIAMENTE
É interessante notar que quando algum membro ordenado da Igreja comete uma fragilidade ético-moral censuram-no duramente, inclusive muitos católicos(?); porém, quando alguém casado ou solteiro, ambos com sexo da esposa ou à vontade por aí comete tal desvio comportamental - e quantos procuram mulheres fora do matrimônio e até crianças - fica por isso mesmo ou pouco mais; porém a membro ordenado Igreja católica o tratamento depreciativo é notório e requentado de quando em tempo para incriminar mais.
É bom notar que a Igreja sofre infiltrações há muitas décadas de agentes socialistas e comunistas desde Stálin, denúncias de Bella Dodd e Yuri Bezmenov etc., ex agentes da Internacional Socialista e doutras sociedades secretas, como a maçonaria, satanistas, etc., cometendo infâmias no seu interior como aparentes membros ordenados, até nas altas hierarquias, como se lhe pertencessem; um ardil.
Os objetivos são: destruir-lhe a credibilidade e de seu corpo sacerdotal por maus procedimentos e a transcendência, da qual se encarregou a Teologia (Heresia) da Libertação, socializando sua doutrina, transformando-a em trampolim para alcançar o socialismo e o comunismo, à base de "todos os meios justificam os fins", inclusive da mentira que em partido socialista/comunista em "virtude imitável". Confira-o na net em "Os 10 mandamentos de Stálin" por onde os candidatos e partidos se norteiam.
Inclui-se nesse infame pacote anti Igreja o principal: destruir a família pois a sociedade desagregada facilitará sobremodo a tomada do poder e instauração de governo de metodologia bolchevique por sobre os indivíduos "domesticados".

Aliás, o número de casados envolvidos ou solteiros por aí com adultério é tão expressivo sendo difícil saber quem não pactua de modo recorrente. Quanto à pedofilia entre leigos é extremamente expressiva; entre os evangélicos casados é proporcionalmente maior, entre pastores e obreiros, (na Alemanha são 3 pastores por 1 sacerdote), e entre pastores e evangélicos não se justificaria absolutamente tal procedimento por possuirem esposas ou sexo à vontade, pois receitam o fim do celibato a sacerdotes para isentá-los disso, apreciam serem tidos íntegros exemplares da verdadeira fé e exegetas bíblicos... Apesar de nem se entenderem nas cerca de 35 000 seitas dissensas, "self-services" doutrinários ao gosto de cada cliente.
As tentações submetidas aos clérigos são muito mais fortes que às pessoas em geral, pois o diabo sabe o quanto a fragilidade de um deles representa, em especial para aos católicos mal formados, deformados, de fé frágil ou para supostos evangélicos e outros aproveitarem-se dos desinstruídos na fé e incautos.
Rezemos por eles; creio estarmos muito piores como leigos nos comportamentos no contexto sexualista - muitos se surpreenderão do lado de lá ao se depararem com os próprios adultérios, tanto em locais como por vídeos, BBBs da vida, sexo-novelas, etc., e ainda participando financeiramente de alguma forma - sendo os deveres e obrigações ao VI° Mandamento proporcionais ao estado de cada um e sermos submetidos a juízo mais rigoroso e condenados; além disso, os pedófilos em geral são pessoas casadas, acontece no lar e possuidores de transtornos narcisistas, malignos, anti sociais e sádicos.
Idem, algumas mulheres se enquadram no acima devido à promiscuidade do contexto do pansexualismo atual, quase no mesmo perfil masculino lascivo, quiçá críticas em relação aos pedófilos sacerdotes; há sites protestantes apresentando números maiores de pastores e obreiros nesse tipo de envolvimento.

Atente-se ao fato que há igrejas outras paralelas à Igreja Católica que ostentam "padres," "bispos", podendo confundir.

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